CONTRIÇÃO
Exploro
meu exterior,
meu limite físico,
estético.
Asas à imaginação,
sem limites
do meu interior.
Muralhas íntimas,
pelo social,
desgastadas,
devastadas,
violentadas.
Descubro-me escultura
de incongruências,
inconveniências,
indecências.
Vivo, convivo, compactuo.
Me procuro e me acuo.
Escondida,
inibida,
esquecida
de minha essência,
agora, contaminada.
Cadê minha
CONSCIÊNCIA?
(Mariney Klecz )